A Aston Martin anunciou recentemente planos para vender sua participação minoritária na equipe de Fórmula 1, como parte de uma estratégia para arrecadar mais de £125 milhões (aproximadamente R$921 milhões). Esse movimento financeiro inclui também um investimento adicional de £52,5 milhões liderado pelo presidente da empresa, Lawrence Stroll, por meio do consórcio Yew Tree.
A venda da participação na equipe de F1 visa fortalecer a saúde financeira da Aston Martin, que enfrentou perdas acumuladas superiores a £1,6 bilhão nos últimos anos. Apesar da venda, a empresa assegurou que isso não afetará o acordo de patrocínio de longo prazo com a equipe de Fórmula 1, garantindo a continuidade da presença da marca na categoria.
Lawrence Stroll reafirmou o compromisso da Aston Martin com a Fórmula 1, destacando que a marca permanecerá na categoria por décadas. A empresa contratou o banco de investimentos Raine Group para encontrar um investidor estratégico que agregue valor a longo prazo à equipe.
Além disso, a Aston Martin enfrentará desafios adicionais devido à implementação de tarifas de 25% sobre carros importados nos Estados Unidos, o que poderá impactar seu crescimento de vendas no mercado norte-americano. A empresa planeja mitigar esses efeitos por meio do aumento de preços dos veículos, redução de custos e oferta de personalizações com margens mais altas.
Essas medidas refletem os esforços da Aston Martin para reestruturar suas finanças e fortalecer sua posição no competitivo mercado automotivo e no cenário da Fórmula 1.