Desde a assinatura do contrato de transformação em SAF, em novembro de 2024, a Portuguesa enfrenta dificuldades para regularizar a nova estrutura. A ausência de documentos essenciais, como a ata da reunião do COF que aprovou o contrato e os termos de posse dos responsáveis pelo conselho, impede o reconhecimento oficial da SAF. Os investidores alertam que, sem a resolução desses entraves, poderão se retirar do projeto, colocando em risco a sobrevivência do clube.
Reunião do COF e Insegurança Jurídica
Uma reunião extraordinária do COF está agendada para esta quinta-feira (13), com o objetivo de reavaliar o contrato da SAF. Os investidores consideram essa iniciativa “injustificada e indevida”, uma vez que todas as recomendações anteriores do conselho já teriam sido atendidas. Eles temem que essa reavaliação gere mais insegurança jurídica e atrase ainda mais a oficialização da SAF.
Risco de Falência
Sem a homologação da SAF, a Portuguesa não pode registrar novos atletas nem receber cotas de televisão e premiações. Mesmo após um investimento inicial de R$ 9 milhões pelos acionistas nos últimos três meses, a falta de regularização coloca o clube em uma situação financeira delicada, com risco iminente de falência.
A Portuguesa vive um momento crítico, onde a resolução rápida dos entraves burocráticos é essencial para garantir a continuidade do projeto SAF e a sobrevivência do clube. A saída dos investidores representaria um golpe devastador para a Lusa, ressaltando a urgência de ações coordenadas e eficazes por parte da diretoria e dos órgãos internos.